Abstract: This article analyses the depiction of female characters on the reality show Cartel Crew, which was broadcast on the US cable network VH1. For this analysis, a summary sheet was developed as a methodological instrument, with categories reflecting sociodemographic aspects and other elements related to relationships, violence, and objectification/sexualisation. These categories help to identify the level of empowerment female characters are given. The study has found that the autonomy and agency of leading female characters in this reality show continue to be mostly mediated by men, even when the women attain positions of power. The findings suggest that women continue to be assigned a particular role defined by a male gaze. While that role has been reconfigured to appear more fashionable and universally appealing, it cannot conceal the signs of the patriarchal vision that informs these productions.
Resumo: Este artigo analisa a representação de personagens femininas no reality show Cartel Crew, transmitido na rede de cabo dos EUA VH1. Para esta análise, foi desenvolvida uma folha de resumo com categorias que refletem aspetos sociodemográficos e outros elementos relacionados com as relações, a violência e a objectificação/sexualização. Estas categorias ajudam a identificar o nível de empoderamento das personagens femininas. O estudo descobriu que a agência das personagens femininas continuam a ser mediadas maioritariamente por homens, mesmo quando as mulheres alcançam posições de poder. As conclusões acima sugerem que as mulheres continuam a ser atribuídas a um papel específico definido por um olhar masculino. Embora esse papel tenha sido reconfigurado para parecer mais elegante e universalmente apelativo, não pode esconder os sinais da visão patriarcal da estas produções.
Resumen: El presente artículo analiza la representación de los personajes femenino en el formato de telerrealidad Cartel Crew, de la cadena estadounidense VH1. Para el análisis hemos desarrollado como instrumento metodológico una ficha con categorías donde se reflejan aspectos sociodemográficos y otros ítems relacionados con el protagonismo, su mundo relacional, la violencia y cosificación/sexualización del personaje femenino. Estas categorías nos permiten conocer el nivel de empoderamiento. El análisis nos permite establecer que la autonomía de las protagonistas sigue mayoritariamente mediatizada por el hombre, a pesar de que alcancen ciertas posiciones de poder. Se sigue, de este modo, demandando un papel determinado a la mujer, bajo una mirada masculina que se ha reconfigurado para ser elegante y universal, pero que no puede esconder las huellas de la visión patriarcal de estos productos.
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