Resumen El artículo reflexiona sobre dos experiencias etnográficas que se acercan a iniciativas de bordado colectivo, buscando comprender lo que este hacer textil en común conlleva, y preguntando cómo ellas mismas devienen etnografías en el estar y acompañar a estos espacios de bordado colectivo. Nos centramos en dos movimientos. Por un lado, nos referimos a lo que el bordar colectivo gesta: tanto las identidades de género que contribuye a (re)configurar, las intimidades que propicia, los espacios sanadores a los que da lugar, así como lo que el bordado colectivo expresa y cómo lo que dice está construido por una dimensión afectiva y de género que deviene en el bordar con otras. En segundo lugar, damos cuenta de cómo eso que el bordado colectivo gesta, afecta el proceso de escritura etnográfica. Nos referimos aquí a las formas en que el bordar con otras entreteje a la etnografía misma.
Abstract The article reflects on two ethnographic experiences that examine collective embroidery initiatives in an attempt to understand what this common textile making entails and ask how they themselves become ethnographies in accompanying these spaces of collective embroidery. We focus on two movements. On the one hand, we refer to what collective embroidery produces: gender identities that contribute to (re) configurations, intimacies, healing spaces, and the expression of what is constructed by an affective and gendered dimension that leads to embroidering with others. On the other hand, we describe how what collective embroidery produces affects the ethnographic writing process. We refer here to the ways in which embroidery with others weaves ethnography itself.
Resumo Este artigo reflete ao respeito de duas experiências etnográficas com iniciativas de bordado coletivo, buscando entender o que o fazer têxtil leva em comum, e perguntando como, ao estarem nestes espaços coletivos e acompanharem o processo, tornaram-se etnografias elas mesmas. A reflexão é feita em dois tempos. Nos referimos primeiramente àquilo que o bordar coletivo produz: as identidades de gênero que contribui a (re)configurar, as intimidades e os espaços terapêuticos que promove, ao construído e expresso naquela dimensão afetiva e de gênero que devém ao bordar com as outras. Em segundo lugar, tomamos conta daquilo que afeta o processo de escrita etnográfica na participação no bordar coletivo. Referimo-nos aqui às formas em que o bordar com uma outra tece a etnografia mesma.
See how this article has been cited at scite.ai
scite shows how a scientific paper has been cited by providing the context of the citation, a classification describing whether it supports, mentions, or contrasts the cited claim, and a label indicating in which section the citation was made.